29 octubre 2006

22 octubre 2006

Venecia

Desfiz num rasto de chuva
Que me invadiu por inteiro
E deslizou p’lo meu rosto
Um quase sumo de uva
Um ébrio som, feiticeiro
Que me embalava o desgosto.

Então amei sem medida
Este condão de chorar
A morte de uma ilusão
Abri meus olhos à vida
Joguei as penas ao mar
Lavei o meu coração.

Desfiz as grades dos medos
De amar além da razão
De ser virtude ou pecado
Irei cumprir meus segredos
Que a palma da minha mão
Tem muito sonho guardado.


'Da palma da minha mão' - Mafalda Arnauth (+ Alfredo Marceneiro)

12 octubre 2006

10 octubre 2006

08 octubre 2006